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- Aos medos e persas
Postado Por: JheniSavinonKaulitz
domingo, 4 de novembro de 2012
O meu desfecho é repugnante por se opor a dor, não há caminhos banhados de sangue, não vejo lagrimas irrelevantes, não possuo o fardo de uma magoa. Há os que se lamentam pela infelicidade eu reclamo a vertente falta de horrores em minha vida, o liquido flácido que emana das glândulas exaustas, o ar que me sobra aos pulmões não me parece uma dádiva. A viscosidade correndo em minhas veias escorrendo pelas fendas abertas aos pulsos, manchando os punhos é, no entanto uma vasta demonstração de coragem, pois não há algo que engrandeça melhor a nobreza da natureza humana, do que um sacrifício de ferir e abster-se de um possível ataque aos medos alheios. É sabia e preferível a opção que faço pela morte do meu eu, não é necessário derramar sangue em segunda pessoa.